“Alegre-se muito, povo de Sião! Moradores de Jerusalém, cantem de alegria, pois o seu rei está chegando. Ele vem triunfante e vitorioso; mas é humilde, e está montado num jumento, num jumentinho, filho de jumenta.
Zacarias 9.9 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
Natal. Dia de festa. Árvore montada, cheia de enfeites, luzes e presentes. Mesa preparada com todos os tipos de guloseimas e bebidas. Famílias reunidas para celebrar a vida e a esperança de um mundo melhor. Presentes são trocados. Músicas são tocadas. Programações são transmitidas pelas mídias. Porém, há algo errado: Qual o verdadeiro sentido do natal? Por que celebrar essa ocasião?
Numa sociedade cada vez mais cética e racional, distante de uma busca espiritual, celebrar essa festividade poderia parecer uma contradição, se não tivessem dado um outro sentido para ela: a figura de um bom velhinho, vestido de vermelho e branco, distribuindo presentes a todos nesse dia, tomou o lugar de um humilde bebê, nascido em um manjedoura há mais de dois mil anos atrás. O nome desse bebê? Jesus Cristo, o aniversariante do dia.
Parece que a figura de um bom velhinho entregando presentes materiais (só reforçando a ideia que a felicidade só vem pela aquisição de bens materiais), é mais atraente e interessante do que a de alguém que nasceu, cresceu e caminhou (porque não afirmar que continua caminhando) com a humanidade, mostrando como se reconectar com o Criador da vida e com as pessoas ao nosso redor. Quem é que é não deseja ter relacionamentos verdadeiros e incondicionais, além de se sentir amado, cuidado, realizado e encorajado a prosseguir a jornada da vida, principalmente nos momentos difíceis que surgem ao longo de nossa existência?
Esse bebê veio trazer vida, luz, amor e esperança. É uma busca, uma entrega a cada dia. Ele não invade a vida de ninguém. Ele nos convida a crer e experimentar o sobrenatural, aquilo que declaramos como sendo impossível para nós: esquecer uma mágoa ou um sentimento de culpa; acreditar que é uma pessoa especial; crer que sua vida faz sentido; abandonar hábitos que têm destruído você e as pessoas que você ama; recomeçar a jornada existencial após momentos de dor e dificuldades… Afinal, não é o que todos nós desejamos?
Muitos aproveitam esse dia apenas para: beber e esquecer a vida; comer, não para saciar a fome, mas para se gabar do que comeu; escutar músicas não para ouvir mensagens que o ajudem a encarar a vida, ao contrário, as canções que ouvem, em muitos momentos, são deprimentes e desvalorizam o outro, tratando-o como mero objeto de prazer; dar presentes, cada vez mais tecnológicos, que só servem para distanciar cada vez mais as pessoas uma das outras…
Esse humilde bebê veio nos relembrar o que é mais importante na vida: relacionarmos com Deus e com as pessoas que fazem e passam a fazer parte de nossa história. Sua vida foi relatada para que pudéssemos saber e relembrar a importância de se acreditar em Deus e do cuidado mútuo enquanto trilharmos essa grande aventura chamada vida. Então, que a Vida do Humilde Bebê Jesus ilumine e abençoe a sua jornada neste mundo de aventuras! Feliz Natal!!!
Sobre o autor
Otávio Siqueira Pires
Pastor